jóias de família

Nuestros tesoros son tesoros falsos.
Y somos los ladrones de tesoros.

Felipe Benítez Reyes

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

 
"Cada vez entro con mas frequencia en mi biblioteca como quien va a cultivar su jardín, buscando un paisage en el que reconocerme, un passado capaz de llevarme los pies a la tierra por debajo del agua, un territorio de moralidad propria.
Los libros son para mi el espacio donde el deseo puede todavía seguir conspirando, sin excessivos sentimientos de ridículo, y una meditada leccíon de experiencia histórica. Por eso sólo puedo ser optimista junto a los libros."

Luis Garcia Montero
"Porqué no es útil la literatura"

No meu caso, cada vez que entro na minha biblioteca, faço-o como quem regressa a um subúrbio, ao lugar mais real do meu mundo, um quotidiano preenchido de silêncios e sincera falsidade, que da escassez de tempo, transforma a solidão à revelia em espera, uma condição hostil à memória.
Nesse arrabalde pequenas identidades sobressaem, pontuadas no fundo escuro das lombadas, vizinhanças despertas que me conhecem os hábitos, onde moram as frases que com o pêndulo das minhas chegadas e partidas, me definem. A sua leitura, uma prática sem réplica, residente e sem ruído, onde adormece o coração e dessa paisagem, de renda baixa e acessos condicionados, a morada da voz que conspira contra a sua própria ironia, que não responde, onde o regresso é o desejo e a rotina o amor.

.RMR




Comments:
Temos o gosto comum de Luis Garcia Montero. Não saiu foi mais nada dele depois de La Intimidad de la Serpiente, julgo.
 
apenas algumas antologias, os "Poemas" na Visor em 2004 e em 2005 "La Poesia, Señor Hidalgo: Antologia de Poemas Cervantinos", também na Visor.
 
Enviar um comentário



<< Home

Archives

maio 2005   outubro 2005   novembro 2005   dezembro 2005   janeiro 2006   fevereiro 2006   março 2006   abril 2006   abril 2007  

This page is powered by Blogger. Isn't yours?