jóias de família
Nuestros tesoros son tesoros falsos.
Y somos los ladrones de tesoros.
Felipe Benítez Reyes
quarta-feira, janeiro 18, 2006
No texto da folha de Serralves sobre o filme de Robert Bresson, Le Diable Probablement, João Bénard da Costa termina citando Jorge de Sena, "nada mais existe, nada mais tem importância/ para quem viu a treva nos intervalos das coisas".
Lembrei-me que a Cinemateca tinha reunido em livro os textos Sobre Cinema que Jorge de Sena escreveu e fui ver à estante se ainda tinha o livro e aproveitar para o reler, (fica sempre bem ter uma boa desculpa para um regresso...)
O livro foi publicado em 88 e reune os textos escritos entre 1946 e 1966, o Bresson não passa por lá, mas encontrei a lista onde Jorge de Sena, em 1968, indicou os dez filmes que levaria consigo para uma ilha deserta (!?), que era a seguinte: - Citizen Kane, de Orson Welles;
- Les Enfants du Paradis, de Marcel Carné;
- Limelight, de Charlie Chaplin;
- The Quiet Man, de John Ford;
- Umberto D, de Vittorio de Sica;
- Rocco i sui Fratelli, de Luchino Visconti;
- Otto e Mezzo, de Federico Fellini;
- Zorba The Greek, de Michael Cacoyannis;
- Blow up, de Michelangelo Antonioni;
- Persona, de Ingmar Bergman.
.RMR
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